sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Nos últimos dias tenho pensado uma coisa que está pra lá de recorrente na minha mente: o poder de persuasão que uns podem exercer sobre os outros.

Concordo que isso pode vir a ser uma virtude quando bem dosado. As pessoas "vendem o seu peixe", motivando o próximo e fazendo-o perceber sua utilidade e todos os seus benefícios. Perfeito! 
Eu mesma sempre digo que apesar de já ter uma ideia inicial,  posso "ser convencida" a pensar de outra forma, desde que eu perceba que isso vai me beneficiar de alguma forma. Não vejo problema nisso.

O que acaba se tornando um problema é quando as pessoas usam e abusam desse seu poder e saem por aí enfiando na cabeça das pessoas suas ideias e ideais, sem nenhum filtro, visando apenas seu próprio benefício. Poxa, vivemos numa sociedade onde o meu limite é não ultrapassar o limite do outro. (Ou pelo menos deveria ser assim). As pessoas têm o direito de não aceitarem minhas ideias e vice-versa. De concordarem comigo. De agirem como eu ajo.

E, por outro lado, as pessoas poderiam se sentir mais seguras do que consideram certo pra não se deixarem levar por situações que nem sempre concordam, mas que,  muitas vezes, aceitam porque são vencidas pelo cansaço. Se ao fazer isso o prejudicado/ atingido é somente você: Ok, você escolheu isso.
Mas, a partir do momento em que sua decisão envolve outras pessoas aí a coisa muda de figura.

Acho que dá pra começar a  pensar nisso antes de qualquer coisa, né?
O equilíbrio sempre é a melhor opção. Pra tudo na vida.

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