sexta-feira, 7 de julho de 2017

Menos, gente. Menos.

O mundo social anda mesmo muito chato! O virtual, mais ainda.

A vida em redes sociais, ao meu ver, era pra ser entretenimento e diversão, encontros e reencontros, que poderia aproximar as pessoas, trazer um convívio diário, mesmo elas estando fisicamente distantes.

Assim, pelas postagens das pessoas, eu interajo com elas, conheço seus gostos, suas paixões, tudo com respeito às escolhas e ao jeito de ser.

Certo?
Não, errado... Porque não é assim que funciona, na prática. Em tese seria, mas, na prática, a coisa é bem diferente!

As pessoas acabam se achando donas das vidas umas das outras: a cada postagem, há um julgamento, uma condenação, uma pena. As pessoas brigam, batem boca publicamente, cortam relações porque e têm opiniões contrárias sobre certos assuntos. As pessoas não se respeitam, acham que só porque algo foi publicado, vira "domínio público", todo mundo tem direitos sobre aquela informação, inclusive o direito de emitir opiniões que nem sempre foram pedidas.

A coisa deveria ser simples: se você viu algo que não gostou, não veja mais. Se o jeito da pessoa te incomoda, deixe de segui-la! O que fica completamente desagradável é as pessoas dando pitacos nas postagens alheias, como se elas tivessem realmente algo a ver com isso. Indiretas não resolvem, mesmo porque o incomodado é você e não quem está postando.

O mundo virtual é muito legal, o que estraga , às vezes, são as pessoas.
#FicaADica
 ♥


quarta-feira, 5 de julho de 2017

Empatia- a palavra de ordem


Ainda sou o tipo de pessoa que se incomoda com o sofrimento do outro, que quer ajudar de alguma forma, seja com  palavras de conforto, seja com atitudes positivas que possam gerar ânimo ou alívio.


Talvez seja por isso que eu me incomodo com algumas atitudes do outro. 
Sim, me incomoda o fato do outro julgar-nos a ponto de tentar entender o "motivo maior" de sua mudança de humor ou de atitudes- porque os que você revela não lhe parecem suficientes. 
Me incomoda aquela pessoa que olha pra você e diz: "Ok, o problema que você está passando é só um grãozinho de areia, qual é o real motivo de tanto sofrimento?"

Não acho que deveríamos nos colocar em posição de julgar se o sofrimento ou o "abalo" de alguém é legítimo ou não! Se a pessoa está sofrendo, não importa se, para mim, os motivos dela sejam grandes ou pequenos. Eu quero ajudar. Eu quero vê-la melhor. Não preciso julgá-la.

Não é porque a pessoa não casou, que o problema dela se resume a "falta de pinto".
Não é porque a pessoa não tem filhos, que significa que ela não tem motivos para preocupações.
Não é porque a pessoa não tem problemas de ordem financeira, que significa que ela não possa ter outros problemas. 
Não é porque a pessoa aparentemente tem uma "vida boa", que significa que ela nunca tem problema nenhum.

Tem as pessoas com mimimi? Claro que tem.
Tem pessoas que reclamam de barriga cheia? Óbvio.
Tem pessoas que reclamam pelo simples fato de que reclamar virou rotina, concordo.

Mas isso não me dá ao direito de julgar essa pessoa. Ela sempre tem seus motivos, quer eu concorde, ache exagero ou não.
Não cabe a mim, mensurar se seu sofrimento é frescura ou não.
Cada pessoa tem um universo particular. Se cada um cuidasse do seu, seria lindo. Ou então, se o próximo se aproximasse com a intenção de ajudar e não de julgar, seria melhor ainda.