quarta-feira, 11 de maio de 2016

Falando sobre amor

Cada dia mais eu me convenço do quão inconcebível é a ideia de que as pessoas tem a liberdade de escolherem suas profissões, escolherem onde querem trabalhar e  mesmo assim não o executam com comprometimento e amor minimamente necessários.

Não pretendo aqui julgar ou mensurar a quantidade de amor e comprometimento que as pessoas empregam no seu ofício, o que está em jogo, pelo menos pra mim no momento em que me encontro, é que trabalhamos com seres humanos, com faixa etária  entre 3 e 4 anos. Não tem como fazer um trabalho "mais ou menos"; algo do tipo: "fico 'olhando' enquanto vocês brincam" ou "Estou aqui pra 'olhar' crianças". (Eu não estudei um tempão pra aprender como ficar olhando para eles ou resumir minha profissão em evitar conflitos entre eles; evitar que eles se machuquem ou para ser uma companhia para aqueles que não tem condições de ficarem sozinhos).

Para qualquer coisa na nossa vida: se não empregarmos o mínimo de amor em nosso cotidiano, nas nossas relações, com certeza as coisas não irão se desenrolar bem...

Nenhum comentário:

Postar um comentário