terça-feira, 30 de agosto de 2016
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Eta mundo chato!
Todas as palavras e/ou ações são vistas com duplo sentido e o foco das pessoas inquisidoras é sempre o lado negativo.
Se você fala algo sobre negros, por exemplo, tem que ter o palavreado politicamente correto para não configurar preconceito, bulling...
Falar que uma pessoa é gorda não pode, fica mais fino falar que ela é "gordinha"- parece que usar a palavra no diminutivo demonstra mais respeito com o outro. Aliás, sobre isso ainda discorre-se sobre os padrões absurdos que a indústria da moda coloca goela abaixo da população.
E assim vai sobre gays, mulheres, tipos de cabelo, profissão, gosto musical, religião, politica, aleitamento materno, tipo de parto....
Recentemente nas redes sociais foi lançada uma modinha de colocar foto em P&B para uma suposta corrente sobre o câncer de mama. Muita gente aderiu, mas uma grande parcela veio com lição de moral sobre o que essa atitude pode fazer para salvar as pessoas doentes. Cada um tem seu livre arbítrio pra fazer e ser como quiser. Se isso não ajudar efetivamente na cura do câncer, pode originar uma corrente de vibrações positivas que podem sim, ajudar quem está precisando receber "coisa boa", num momento delicado da vida.
Nenhum esforço quando bem intencionado deve ser julgado e condenado.
Não acho que está errado cuidar do palavreado e das ações. As pessoas devem se preocupar com o que dizem e/ou fazem. Devem se preocupar se estarão ofendendo ou atrapalhando a vida de outras pessoas.
Contudo, a intolerância está a cada dia mais complicada de se conviver. É preciso se pensar 1000 vezes no que vai falar pra ver se não vai estar infringindo uma manual de ética e comportamento que seu não sei quem criou.
Menos, minha gente. Bem menos.
Se agíssemos de modo que tratássemos o outro como gostaríamos de ser tratado, metade dessa nova teoria inquisidora ia por água abaixo.
♥
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