sexta-feira, 29 de maio de 2015

Reflexão

Mais uma vez eu me pego refletindo sobre a vida e sobre as pessoas. Às vezes fico meio aturdida com a crueldade com que uns tratam os outros. Não, não estou falando de crueldade física dessa vez. Estou me referindo à crueldade sobre a moral. Sobre o comportamento que uns esperam que os outros apresentem e que, em caso de não apresentarem, são criticados.

O exemplo da vez é com relação ao acidente aéreo do Luciano Huck e da Angélica. Não sou grande fã dos dois, os respeito como pessoas. Muita gente falou, especulou e criticou, já julgando o quanto eles foram ingratos e imponentes por nem terem se lembrado de agradecer publicamente à Deus por terem saído vivos dali e, muito menos citaram os nomes da babás que os acompanhavam.

Ok, vamos por partes: 
  • O agradecimento à Deus por qualquer dádiva não será maximizado se for feito publicamente e nem minimizado se for feito de coração em pensamento ou em reclusão.
  • Quem, na condição de ser humano, depois de um grande trauma emocional, após sair de uma internação, PRECISA se lembrar de ser publicamente grato à alguma coisa ou à alguém? Quem CONSEGUE organizar suas ideias de modo a seguir todo um cronograma de comportamentos ditos éticos/morais/socialmente aceitos só porque seria-bonito-se-assim-o-fizessem?
As pessoas esperam que os outros tenham comportamentos e posturas "a" ou "b" dependendo da situação e crucificam quem não cumpre isso tudo. Mas, só pra efeito de pesquisa: quem cobra essa postura realmente a coloca em prática? Julgar é fácil, ver defeito nos outros mais ainda. Mas eu eu? E os meus defeitos? As minhas ações? Será que o velho ditado que a vovó dizia "Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço" ainda está em vigor?

Vamos ser menos hipócritas e aceitar que todas as pessoas são únicas e não têm a obrigação de se comportar do jeito que você espera que elas se comportem. Não podemos esperar que um artista ou qualquer pessoa em evidência seja perfeito só porque teoricamente deveria ser um exemplo para seus fãs. Afinal, quem é perfeito nesse mundo?

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Sonhando

Dia desses me deparei com essa teoria sobre nossos sonhos e fiquei refletindo sobre isso.

Na maioria das vezes, os sonhos são confusos, estranhos, com alguma bizarrice no meio (que muitas vezes acordamos rindo!) e a gente tende a não levar muito à sério o que sonhou.

Há um tempo atrás, quando eu fazia terapia, fui orientada a prestar atenção aos meus sonhos e comecei a ver que eles poderiam ter muitos significados, inclusive percebi que isso pode validar essa teoria de Freud.

Bem, partindo desse princípio, acho que não ando me desligando tão bem durante o sono... Por isso aqui vai meu Recadinho do Coração pra minha querida mente: ainda tenho muitas coisas pra sonhar. Muitas coisas pra colocar em prática- ainda que em sonho! (já que em sonho "tudo pode".)
hahahahha

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Uma questão de continuidade


#UmSaco

Acho um saco esse lance de ter que ficar o tempo todo tentando justificar o injustificável, de se sentir na obrigação de dar satisfação para quem não tem nada a ver com a sua vida.

Acho um saco essa mania inexplicável que a sociedade tem de julgar os outros pela aparência ou por aquilo que se supõe que os outros sentem.

Acho um saco ter que medir meus atos, porque preciso tomar cuidado com o que "os outros vão pensar/falar".

Acho um saco ter que deixar de ser eu mesma, porque pode "não pegar bem", posso ficar "mal vista", posso "dar bandeira" de alguma coisa que pode não ser 100% aceitável.

Acho um saco, estarmos em pleno ano de 2015 e me dar conta de que, por mais evoluído que o ser humano possa estar, os valores morais repressores e machistas do passado, continuam em vigor...

quinta-feira, 14 de maio de 2015

#1Ano

E hoje faz um ano que eu me permiti abrir um espaço para expor meus sentimentos, meus perrengues, enfim... abrir meu coração.

Me deixei guiar pela ideia despretenciosa de ter onde desabafar sem ser alvo de pedradas ou de ganhar lições de moral dos mais radicais, quando discordam das minhas opiniões.

E hoje, me vejo quase que como aquela adolescente dos anos 90 escrevendo em seu diário (que na verdade era uma agenda), se despindo de qualquer pudor para revelar o que realmente sente. Sem se preocupar se isso tudo é imoral, anti-ético ou preconceituoso; afinal sou uma humana, tenho sentimentos humanos e não posso fugir de "algumas coisas".

Mas sei que posso me descobrir melhor a cada dia. E, para isso, tenho que me conhecer, me permitir "sentir" para detectar onde está a questão a ser trabalhada.

Me sinto à vontade aqui neste espaço. Me sinto à vontade comigo mesma. Me sinto pronta pra me transformar numa pessoa melhor.

domingo, 10 de maio de 2015

Sobre o dia de hoje


Cada dia mais, tenho a certeza de que todas as mães do mundo fizeram cursinho-preparatório-para-maternidade na mesma escola.
Elas só mudam de endereço, pois o discurso é sempre o mesmo! hahahaha
Feliz dia das mães!







quinta-feira, 7 de maio de 2015

Força, foco e fé.


Bizarrices cotidianas

Já tem alguns dias que me deparo com comportamentos tão bizarros direcionados à mim, que tendo a achar isso tudo como uma comédia!

Um dia, foi o record de cantadas. Fiquei na rua por cerca de 1 hora e escutei tanta "gracinha' de desconhecidos que cruzavam meu caminho, que quase me convenci de que naquele dia meu charme estava irresistível.

No outro, as pessoas resolveram me pegar pra Cristo no quesito sono x desocupação. Em plenas 10 da manhã, a faxineira do prédio tocou minha campainha por engano (enquanto limpava a parede) e se desculpou pois poderia ter me acordado.

Gente, o que está acontecendo no mundo?
♥  

Resumo dos últimos dias ...


sábado, 2 de maio de 2015

Ops...

Eis que dias atrás, estava eu comprando tranqueiras genuinamente femininas numa perfumaria de bairro, quando me deparo com um moço no caixa que era, praticamente, a visão do Jardim do Éden e/ou a prova da inspiração e do capricho Divinos.

Enfim... quando o moço me pergunta se eu quero CPF na nota, meio que saio do meu transe e digo:

"Ããhn? Ah, sim, claro! Vamos lá... o número é 9, não péra, esse é o numero do meu celular..."

A parte óbvia é que a pessoa tem praticamente a metade da minha idade. 
A parte de "profundo alívio" foi que ele me chamou de moça e não de senhora.
#Ufa!