quarta-feira, 29 de abril de 2015

Top Secret

Não sei dizer o que está acontecendo comigo...
Continuo com a sensação de que alguma coisa está errada e agora ela está acompanhada de irritação e sentimento de auto piedade.

Porra Marimoon, o que rola?
Até quando você vai achar que essa é a chave para solucionar as questões da vida?
Até quando você vai se consumir de pena de você mesma?
Até quando você vai ficar surtando com dificuldades diárias e deixar de dar valor para os "pequenos milagres" do cotidiano?

#Saco
#PrecisoMelhorar

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Reflexões musicais

Mais uma vez, me pego pensando no rumo que a música popular brasileira está tomando. Não vou ficar novamente falando do lixo auditivo a que estamos sendo expostos e que está sendo relacionado - erroneamente- como parte da cultura do Brasil.

O que me faz continuar pensando nisso é o fato de me deparar com o show de uma banda que está há 35 anos na estrada e que nunca perdeu a sua qualidade musical e o (pra mim tão importante) respeito pela arte e pela cultura populares. 

Músicos completos: talentosos, carismáticos e humildes. Roupa Nova.
Foi com muito prazer que participei de mais um show deles e saí de lá muito mais do que emocionada. Saí de lá com a sensação de que nem tudo está perdido. De que pode ser que as pessoas se conscientizem do que realmente pode ser a definição de boa música.

Esperança e emoção me definem neste momento.

E falo mais: Sinceramente? Roupa Nova é muito mais rock n' roll do que muita banda por aí. 

quarta-feira, 22 de abril de 2015


Ok, ok! Tivemos um feriadinho lindo e a semana já começou numa 4ª feira (o que significa que depois de amanhã já é sexta-feira outra vez).

Mas o que será que rola? Parece que a preguiça fica maior ainda!
A semana que deveria estar começando em grande estilo e completamente animada está o caos... ou o retrato da preguiça...

Pra falar a verdade, rola até uma falta de inspiração pra escrever por aqui... Ando com milhares de coisas na cabeça, zilhões de ideias rolando, mas, infelizmente, elas parecem estar paradas, estagnadas, sem previsão de retorno ao movimento.

Vou dar uma sacudida e logo elas percebem que o lance é o movimento. 
Tomara que seja logo!

terça-feira, 21 de abril de 2015

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Sei lá...


Desde ontem, me sinto a sensação de que "tem alguma coisa errada".
Não sei explicar o que pode realmente ser... Vez ou outra isso acontece comigo e, nesse ano, essa não é a primeira vez.
Enfim... peço à Deus que me fortaleça. Que me ampare para que eu seja capaz de não me envenenar com o baixo astral e consiga transmutar toda essa energia de estranhamento que hoje habita em mim, em energias de amor e de fé.
Que assim seja!

sexta-feira, 10 de abril de 2015

#Poxa

Aí a pessoa fica toda animada por ter feito uma unha toda clean, toda delicadinha, se achando a "fina" com uma francesinha, quando de repente chega uma colega de trabalho e solta a seguinte frase:

-Unha francesinha é unha de puta! Vejam as unhas das mulheres em filmes pornô, todas elas estão de francesinha. 

Poxa, acabou com a minha graça! :(
hahahahaha

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Uma questão de ponto de vista

Dia desses escutei uma senhora conversando com umas colegas e ela acabou falando algo que me chamou à atenção imediatamente: 

"Eu só tive noção de quanto eu era pobre quando eu estava em Veneza, passei numa loja e vi que um sapato custava 4.500 Euros" 

Bem, já eu, tenho noção do quanto eu sou "rica" simplesmente pelo fato de estar rodeada por família e amigos sensacionais, um lar abençoado e por estar trabalhando com o que sempre sonhei.

Me sinto "rica" em felicidade por ver que, a cada dia, me esforço para ser um pouco melhor, me esforço para fazer o bem e para dar bons exemplos para o próximo.

Me sinto "rica" por ter me sido concedido o dom da vida.

O dinheiro pra pagar 4.500 paus num sapato? Obviamente eu não o possuo, mas talvez isso não seja tão importante assim: andar de meias pela casa é bem mais gostoso!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Recordar é viver

Esses dias resolvi mexer em umas coisas minhas que ainda estavam na casa da minha mãe e me deparei com uma caixa com cartas que eu recebi das minhas amigas nos anos 90. E também do meu namorado- que hoje é meu lindo maridinho.

Além de todo o saudosismo que, evidentemente, esse movimento me proporcionou, pude refletir também sobre a comunicação antes das mídias sociais, que hoje são  nosso principal e mais importante meio.

Chego à conclusão de que  apesar de tudo, do acesso precário e das dificuldades que isso nos implicava, quando queríamos nos comunicar, sempre dávamos um jeito! E vou mais além... me pareceu que as coisas eram tão mais intensas, tão mais sinceras... 

Confesso que fiquei muito "mexida" ao reler as cartas, ao ver que muitas amizades se perderam no tempo, mas que algumas outras ainda persistem até hoje. Me sinto muito privilegiada por ter tido a oportunidade de vivenciar essa experiência e de poder relembrá-la com tanto carinho.


domingo, 5 de abril de 2015

Feliz Páscoa!

"Páscoa é dizer 'sim' ao amor e à vida; é investir na fraternidade, é lutar por um mundo melhor, é vivenciar a solidariedade."

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Um ato de amor


Adoro como o autor consegue resumir tudo o que eu penso nesse texto:
Hora do intervalo na escola estadual. Lá no pátio as crianças brincam, correm, brigam, conversam, paqueram. Na sala de professores, coloca-se assuntos em dia. Uns atualizam seus diários de classe, outros folheiam o jornal, a maioria conversa sobre o salário e tudo quanto ele jamais poderá comprar. De repente, a conversa é interrompida pelo ingresso repentino de uma jovem, com roupa de enfermeira, solicitando uma desesperada ajuda:
- Por favor. Será que alguém pode ajudar. Estamos lá no hospital, aqui ao lado, com um paciente "aberto" e o médico desmaiou. O anestesista nega-se a continuar a cirurgia e eu não sei o que fazer. Será que algum dos professores pode ir até lá e dar continuidade à operação? 

Não. Infelizmente não. O ato cirúrgico é um procedimento altamente profissional e somente especialistas em saúde podem promovê-Io. O professor pode sentir extrema solidariedade pelo paciente e até pela enfermeira em seu santo desespero. Mas, nada pode fazer para ajudar. Nenhum professor é especialista em atos cirúrgicos.

Não é, também, especialista em atos jurídicos. Para isso existem advogados e, se chamados a defender um réu, certamente teriam a dignidade de recusar. Toda sociedade brasileira compreende que o ato cirúrgico é para o médico, o ato econômico, para o economista, o ato jurídico. para o advogado ... e assim por diante. Compreende, enfim, que cada profissão se expressa pela execução de sua missão, através do exercício de um perito especialista no uso dessas habilidades. 

Será que compreende, mesmo? 

Infelizmente compreende em parte. O ato pedagógico, o mais nobre dos gestos de amor, é ministrado por professores, mas muitos crêem que também médicos, engenheiros, advogados, administradores, sapateiros, farmacêuticos, mecânicos, meteorologistas e sabe-se lá mais quem mais, podem "dar uma aula". Afinal, basta conhecer um assunto e ir lá à frente falar sobre o mesmo ... 

Infelizmente poucos sabem que a verdadeira aula consiste em ensinar a aprender, treinar a atenção, desenvolver habilidades, fazer do conteúdo um instrumento para a descoberta de soluções novas. A sociedade brasileira, com raras exceções, ainda não descobriu que, se existem aulas que não levam ninguém a lugar algum, existem outras que constroem o ser humano e exploram toda incrível potencial idade de suas múltiplas inteligências. 

A verdadeira aula é um nobre ato. O ato pedagógico é o ato do amor.
(Celso Antunes)